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Um vizinho pode ser somente aquela pessoa que mora na casa ao lado. Contudo, nada impede que ele também seja quem estaciona em sua vaga da garagem ou que te empreste uma xícara de açúcar.
Ainda que existam diferentes perfis de moradores, uns que gostam de ter mais proximidade com seus vizinhos e outros que são mais reservados, é fundamental preservar uma boa relação com a vizinhança para evitar dores de cabeça desnecessárias e garantir mais qualidade de vida. Independente do local onde você mora, as dicas abaixo vão te esclarecer sobre a importância de se ter uma boa convivência com seus vizinhos, além de trazer algumas dicas básicas.
Não é incomum conhecermos histórias de amigos (ou até mesmo por experiência própria) sobre confusões e desentendimentos com vizinhos pelos mais variados motivos. Além de deixarmos de ter com quem contar em momentos de emergência, esses conflitos acabam gerando um clima desconfortável para se viver em comunidade.
Saber conviver com o próximo é uma habilidade requerida não só em seu lar, mas também no trabalho, entre familiares, amigos e etc. Seu vizinho pode ser aquele que perturba sua paz com barulho, mas também pode ser aquele que recebe uma encomenda quando não você não estiver em casa ou também aquele que te empresta uma xícara de açúcar, por exemplo. A forma que você lida com ele vai dizer muito sobre qual caminho essa relação vai seguir.
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Qual a vantagem de ter uma relação saudável com a vizinhança?
Ter uma relação minimamente saudável com seus vizinhos pode, sim, te trazer vantagens. Primeiramente, é muito importante lembrar que, ainda que você possa contar com seus amigos e familiares para momentos emergência em relação a sua saúde, por exemplo, no fim das contas, as pessoas mais próximas a você serão as mais aptas a te ajudar.
Conheça seus vizinhos, participe de reuniões de condomínio
A primeira dica é a mais simples: conheça seus vizinhos. Ao se mudar para um novo local, se apresente de forma simples e se coloque à disposição para ajudá-lo no que estiver ao seu alcance. Caso note que existe algum novo vizinho, tente falar com ele. Nunca se sabe quando precisaremos de uma mão amiga em alguma situação de emergência.
Se você não for do tipo sociável, não tem problema, não precisa convidá-lo para sua casa. O simples fato de se apresentar já poderá abrir portas e estabelecer uma mínima conexão com seu vizinho. Se for do tipo sociável, por que não convidar para um café?
Ainda assim, se preferir esperar por alguma circunstância para se conhecerem, as reuniões de condomínio são uma ótima oportunidade. Participe! Além de se apresentar e conhecer quem convive com você, poderá ouvir e ser ouvido a fim de melhorar a estrutura do local, dar opiniões, sugestões, conhecer mais sobre o espaço e as regras e muito mais. E por falar em regras…
A lei da boa vizinhança: conheça as regras

Em diversos condomínios existem as famosas regras para boa convivência. Algumas delas, inclusive, estão baseadas na lei, como a lei do silêncio. Outras, simplesmente no fato que existe um combinado entre os moradores para harmonia na convivência, tal como respeitar a lei do silêncio fora do horário estipulado em lei.
Conhecer as regras do local onde você mora não somente te auxiliará a evitar confusões, mas também a saber seus direitos. Relembramos aqui algumas das mais comuns:
- No caso de apartamentos, é importante checar se o local possui vagas na garagem demarcadas. Caso sim, jamais estacione na vaga de outro morador ou de forma a impedir sua saída. Isso pode causar uma boa dor de cabeça, em especial em casos de emergência.
- Verifique o dia e o horário permitido para descarte do lixo. Na maioria dos condomínios existem horários pré-definidos. No caso das casas, não descarte o lixo fora do dia correto. Além de bloquear a calçada, animais podem fuçar no lixo e fazer uma grande bagunça.
- Consulte também o dia e o horário para realizar mudanças. Ocupar os elevadores em horário de pico, por exemplo, poderá afetar a vida de diversos moradores – especialmente em edifícios menores, altos e com poucos elevadores.
- Respeite a lei do silêncio. Ainda que você esteja fora do horário ‘permitido’, seus vizinhos também merecem tranquilidade para trabalhar ou descansar durante o dia, por exemplo. Seu salto alto e o barulho da sua TV também podem incomodar, apesar do som não ser alto.
- Possui animais de estimação? Não deixe de dar atenção para eles para que eles não façam barulho.
- Se tiver filhos, é importante estabelecer limites, seja se atentando para o horário nos eventos em sua casa, bem como para a altura das músicas, TV, videogames, etc.
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Como lidar com vizinhos provocadores?

Como comentamos acima, conhecer as regras do local onde você mora é fundamental. Não só para saber segui-las e não causar intrigas, mas também para conhecer seus direitos e o que poderá exigir – tanto dos vizinhos, quanto da administração do local (em casos de apartamentos e condomínios).
Contudo, a sugestão é sempre tentar resolver a questão no diálogo. De forma gentil e educada, peça exatamente o que você quer e explique o porquê. Bata na porta, apresente-se e, com calma, informe do que está ocorrendo. Muitos casos podem se resolver dessa forma pois, às vezes, o vizinho apenas não notou que estava incomodando. Uma opção válida, além da conversa, é entender com outros vizinhos se a situação é corriqueira e o que já foi feito para solucioná-la. A experiência de alguém poderá te poupar mais estresse.
Por fim, recorrer à lei é sempre a última das opções e somente em casos onde a conversa não resolveu. Apelar para a lei pode manchar uma relação e causar um desconforto por tempo indeterminado. Por isso, avalie bem todas as alternativas antes de tomar uma atitude extrema.
Seja gentil e tolerante

Comentamos acima sobre os vizinhos que podem te trazer dores de cabeça, mas é importante lembrar que, às vezes, esse vizinho barulhento ou que causa algum tipo de incômodo, em algum momento, poderá ser você. Seja por algum evento que saiu do controle, alguma confusão no seu lar, uma obra ou reforma que precisou fazer ou simplesmente por algum barulho ou incômodo que você esteja causando e que não percebeu que estaria incomodando.
Por isso, é importante ser gentil e tolerante para que as práticas de boa convivência também possam te favorecer, quando necessário. Se você tratou seus vizinhos com gentileza e tolerância, eles poderão lembrar disso, ser mais pacientes e te tratar da mesma forma.
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